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INSS contrariou lei ao não implantar perícia remota na pandemia, diz TCU

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu, em julgamento realizado em abril, que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) descumpriu a lei ao não implantar a perícia médica a distância durante a pandemia de Covid-19.
 

A medida pode ser considerada inconstitucional por ter desrespeitado os princípios da eficiência e da dignidade humana, diz relatório. No documento, o órgão afirma que "a não instituição da perícia por canais remotos como medida para aumentar o ritmo de realização das perícias médicas e, consequentemente, reduzir o prazo de pagamento do benefício por incapacidade temporária" contrariou artigo da lei 8.213, de 1991.
 

A decisão do TCU, que determina ao INSS a implantação da teleperícia para atendimento a pedidos de benefícios por incapacidade e liberação do BPC (Benefício de Prestação Continuada) pago a pessoas portadoras de deficiência de famílias carentes, é fruto de uma ação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) proposta ainda em 2020.
 

Segundo Adroaldo da Cunha Portal, secretário de Regime Geral de Previdência Social, o Ministério da Previdência se prepara para implantar a teleperícia ainda no segundo semestre deste ano, após experiência piloto realizada em 2022, também por determinação do TCU, apresentar resultados positivos.
 

O ministério aguarda, segundo ele, solução legal para a medida, que esbarra em orientação do CFM (Conselho Federal de Medicina) e na resistência dos peritos médicos do INSS. Segundo o secretário, resolução do órgão ainda de 2020 diz que a "telemedicina aplicada à teleperícia é infração ética".
 

O projeto-piloto da Previdência realizado no ano passado envolveu 400 perícias feitas por teleatendimento médico. Havia expectativa de que, em 70% dos casos, houvesse algum resultado com base no exame médico, fosse ele de concessão ou negativa do benefício.
 

"A intenção do Pmut [Perícias Médicas com Uso da Telemedicina] era avaliar se a telemedicina aplicada à teleperícia seria bem-sucedida. Esse experimento mostrou que em 94% dos casos das 400 perícias os médicos conseguiram formar diagnóstico e tomar decisão, muito acima do esperado inicialmente. Em apenas 6% dos casos o médico preferiu encaminhar o requerente para perícia presencial, mas foi porque a internet caiu", afirma Portal.
 

Enquanto a nova modalidade não é implantada, o governo prepara o pagamento de bônus aos peritos médicos, que deve ser implementado por meio de medida provisória. As negociações sobre os valores, no entanto, ainda estão em andamento.
 

A ideia é ampliar o número de perícias de 12 para 18 por dia, e que elas sejam feitas também aos sábados. Caso seja implantada a teleperícia, o bônus teria um valor menor, mas os exames também poderiam ser realizados aos domingos e horários de contraturno, diz o secretário.
 

Em 2022, mutirão para realização de perícia pagou bônus de R$ 61,72 por exame. Agora, discute-se um valor maior. Hoje, segundo Portal, há uma fila de 1,050 milhão de pedidos de perícia não realizadas.
 

Entre março e setembro de 2020, o INSS manteve as agências fechadas em todo o país, como forma de proteção contra contaminação pelo coronavírus, com atendimento de segurados a distância para concessão de diversos benefícios, mas sem a realização de perícia médica, represando a liberação de auxílios doença e acidente, além de aposentadoria por invalidez.
 

Com isso, o CNJ propôs a ação. Na época, a fila de benefícios administrativos no INSS chegava a 600 mil. Na Justiça, havia mais de 200 mil processos represados, segundo os conselheiros Maria Tereza Uille Gomes e Henrique de Almeida Ávila, autores da ação. Em poucos meses, porém, atingiria quase 1 milhão de benefícios represados.
 

Com o fechamento das agências na pandemia, foi implantada a possibilidade de envio do atestado médico pelo Meu INSS para análise a distância, mas sem que o cidadão pudesse ser atendido por um médico online, por meio do princípio da telemedicina, como quer o TCU.
 

Para Henrique Ávila, ex-conselheiro do CNJ, a decisão final do tribunal vai ao encontro das expectativas do conselho na época, que era atender a população que necessitava e desafogar o Judiciário, já que o segurado sem o benefício entrava com ação contra o INSS.
 

"O que a decisão do TCU fez foi perenizar uma solução importante encontrada à época da pandemia, que é exatamente a utilização da tecnologia para colaborar com o INSS, as perícias médicas e, consequentemente, com o Poder Judiciário", diz.
 

Bruno Dantas, presidente do TCU, diz que o tribunal cumpriu seu papel. "O TCU cumpriu o papel de fiscalização ao confirmar que houve violação legal na recusa a perícias remotas durante a época da pandemia. Esperamos que essa decisão contribua para acelerar ainda mais processos de perícia daqui em diante, sobretudo para os beneficiários do BPC, que necessitam de nossa atenção especial", afirma.
 

PERITOS MÉDICOS RESISTEM À TELEPERÍCIA

Os peritos médicos do INSS resistem à implantação da teleperícia e, em comunicado em suas redes sociais no dia 10 de maio, disseram estar rompendo com o Ministério da Previdência. Dentre as queixas dos peritos estão a falta de diálogo e a falta de nomeação de diretor para a área na pasta.
 

Para Francisco Eduardo Cardoso, vice-presidente da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), o INSS não foi omisso em relação à implementação da teleperícia na pandemia, o que houve foi falta de inviabilidade. "A autarquia tentou fazer isso e, em razão da total inviabilidade ética e tecnológica, não foi -e nunca será- possível concretizar a medida."
 

Cardoso diz que o CFM tem "competência constitucional e legal" para disciplinar a atividade dos médicos e, neste caso, proibir a teleperícia. "É terminantemente inconcebível que o Judiciário exare alguma decisão no sentido de obrigar a implementação compulsória e arbitrária da teleperícia", diz.
 

Em nota, o CFM afirma que não teve acesso à decisão do TCU e diz que não é contra a teleperícia. "Desde 2022, está em vigor uma resolução -a de nº 2.325/2022- que define e disciplina o uso de tecnologias de comunicação na avaliação médico pericial. No texto, estão descritos todos os critérios que devem ser observados para que esta atividade seja exercida com segurança jurídica e de forma ética", diz.
 

O conselho afirma ainda que cabe a órgão competente implantar a medida, desde que siga as recomendações do CFM e saiba que "a responsabilidade do ato médico pericial está vinculada à autonomia profissional, com respeito à lei aos direitos sociais dos beneficiários".

 
 
 
Fonte: Bahia Noticias

PM prende dois suspeitos de atirarem objetos contra ônibus do Atlético-GO na entrada do Barradão

Foto: Reprodução / Twitter

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) prendeu dois suspeitos de atirarem objetos contra o ônibus do Atlético-GO no último domingo (14), no Barradão. O veículo levava a equipe que enfrentou o Vitória pela 6ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

 

O Dragão publicou um vídeo nas redes sociais cobrando a corporação e alegando que os atletas ficaram por cerca de uma hora no meio da torcida adversária. 

https://twitter.com/ACGOficial/status/1657852194765275136?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1657852194765275136%7Ctwgr%5E054ff23869910f591e2004d585b8b3b3dae49a05%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.bahianoticias.com.br%2F

 

Em nota enviada ao Bahia Notícias, a PM-BA informou que policiais do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) efetuaram a prisão ainda no domingo.  

 

No entanto, a corporação não respondeu sobre a alegação do Atlético-GO de que o ônibus teria ficado por tanto tempo no meio dos torcedores rubro-negros e, até o fechamento da matéria, não confirmou se os suspeitos continuam presos.

 

Dentro de campo, o Atlético-GO venceu o Vitória por 3 a 2. O Leão volta a campo na próxima sexta-feira (19), para enfrentar o Mirassol, fora de casa.

 

Fonte: Bahia Noticias

frasco de vacina contra meningite ACWY

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para produção nacional da vacina meningocócica ACWY conjugada, que protege contra quatro tipos de meningite.

 

O imunizante poderá ser produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), detentora da tecnologia.

 

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou que o registro é mais um passo na busca pela autossuficiência nacional, por meio da redução da dependência de insumos internacionais e da incorporação de tecnologias estratégicas para o país. O acordo prevê a transferência de tecnologia, rotulagem e embalagem dos imunizantes pela Fiocruz e Funed e produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), ligado à Fiocruz.

 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda o esquema de duas doses da vacina meningocócica C conjugada aos três e cinco meses de idade, e um reforço administrado aos 12 meses.

 

A vacina meningocócica ACWY conjugada é recomendada para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade em dose única. Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a indicação para adolescentes de 13 e 14 anos de idade, visando reduzir o número de portadores da bactéria em nasofaringe.

 

Em todo o mundo, estima-se que ocorram mais de um milhão de casos de meningites bacterianas a cada ano. Caso não haja tratamento, a taxa de mortalidade pode chegar a até 70%. Entre os anos de 2009 e 2021, foram confirmados no Brasil 219.342 casos de meningite bacteriana causada pelo meningococo.

 
 
 
Fonte: Bahia Noticias

Governo prepara licitação para implementar perícia por telemedicina no INSS no 2º semestre

Foto: Governo federal

O governo federal prepara uma licitação para implementar a telemedicina em perícias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no segundo semestre, afirma o secretário do Regime Geral de Previdência Social, Adroaldo da Cunha.
 

A ideia é permitir que perícias em casos de solicitação de benefício por incapacidade (como auxílio-doença), por exemplo, possam ser feitas com uso da telemedicina, o que poderia ajudar a reduzir a fila --em abril, o estoque de perícias médicas solicitadas era de 1,054 milhão.
 

A implantação foi recomendada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) após os resultados positivos de um projeto-piloto de perícia médica por teleavaliação lançado no ano passado.
 

A perícia online enfrenta oposição de associações de peritos e do Conselho Federal de Medicina, que, no ano passado, editou uma resolução vedando que avaliações de capacidade trabalhista sejam feitas de forma remota.
 

Dados da Previdência indicam que a fila é mais concentrada em regiões mais carentes de Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A secretaria diz que o crescimento identificado nos últimos meses reflete o desequilíbrio entre o número de solicitações feitas --foram 518.579 em abril-- e a quantidade de peritos para fazer a análise, além de instabilidades de sistemas.

 

Fonte: Bahia Notícias

Mais de 1,3 mil adolescentes com menos de 14 anos se tornaram mães na Bahia no último ano

Foto: Reprodução/Dráuzio Varella

Perfil das mães na Bahia, traçado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado (SEI) revela que mais de 1,3 mil adolescentes menores de 14 anos se tornaram mães no território baiano em 2022. O levantamento traz um panorama da maternidade com informações sobre idade fértil, faixa etária, tipo de parto e acompanhamento de saúde. 

 

Conforme a pesquisa, as mães e mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos) na Bahia representavam 4,6 milhões de pessoas em 2021, o equivalente a cerca de ? da população total do estado. 

 

Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 59,5% naquele ano. Nesse grupo social, 175 mil tiveram filhos em 2022 - a SEI aponta que não necessariamente essa foi a primeira maternidade dessas mulheres. 

 

Pouco mais da metade dessas mulheres tiveram parto normal: 52%. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria foi do sexo masculino: a cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2022, nasceram 104 meninos.  

 

O perfil das mães indica que a grande maioria era jovem, com idade de 20 a 29 anos ou adulta, com 30 anos ou mais, ao dar a luz. Esses grupos etários respondiam por, respectivamente, 48,2% e 37,8% das mulheres que se tornaram mães na Bahia em 2022.

 

Contudo, uma parte das mulheres adolescentes (de 10 a 19 anos) também se tornou mãe: de cada 1.000 adolescentes, de 10 a 19 anos, 24 tornaram-se mães em 2022. Apenas para o grupo menor de 14 anos, foram 1,3 mil adolescentes mães no ano passado.

 

O período de gestação é considerado de riscos tanto para a mulher quanto para o filho que está sendo gerado. Esse período compreende toda a gravidez, o parto e puerpério. Em 2022, 100 mulheres morreram devido a causas maternas. Em torno de 30% dos óbitos ocorreram durante o puerpério. As principais causas dos óbitos foram hipertensão gestacional (14%); eclampsia (10%) e; hemorragia pós-parto (7%).

 

Os dados foram extraídos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 
 
 
Fonte: Bahia Notícias

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