O Hospital Sírio Libanês foi condenado em segunda instância pela Justiça de São Paulo a pagar indenização por danos materiais e morais aos pais de um bebê de um ano de idade que morreu na instituição, em abril de 2018, por erro médico.
A criança foi diagnosticada com doença crônica, de origem genética, chamada “Doença Granulomatosa Crônica”, que é um distúrbio de imunodeficiência. A criança seria submetida a um transplante de medula óssea, único tratamento indicado.
Ao chegar ao hospital, o estado de saúde da criança era bom, porém, ele foi submetido a diferentes exames que apontavam que não havia qualquer outro problema de saúde além da doença crônica. No entanto, ele foi submetido a quimioterapia, cujo intuito era destruir a medula óssea doente para abrir espaço para a entrada nova.
Segundo o Serviço de Verificação de Óbito, o bebê teria sofrido síndrome hemorrágica devido a uma perfuração no intestino grosso. Em seis horas, o período em que a criança sofreu com fortes dores, a orientação dos médicos teria sido dada para a equipe de enfermagem apenas de forma remota e ela não chegou a ser examinada por nenhum médico. Os profissionais só teriam se deslocado ao hospital quando houve parada cardiorrespiratória.
A Justiça considerou que houve negligência por parte dos médicos, já que por conta do quadro de dor e enfermidade grave, existia a necessidade de uma visita médica de forma presencial.
O valor que será pago gira em torno de R$ 969,6 mil.
Fonte: Bahia Notícias
