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As 23 contratações realizadas em 2015 não foram suficientes para o Bahia conseguir o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, que era o principal objetivo da temporada. Por isso, a expectativa do presidente Marcelo Sant’Ana é colocar oito a nove caras novas no Fazendão em 2016. Se depender da vontade do dirigente, o clube terá laterais e volantes com mais força física, novos meias e talvez mais dois atacantes, mesmo após as contratações de Hernane e Luisinho, as duas novidades anunciadas até aqui.

Em resumo, a ideia é reforçar defesa, meio e ataque, além de dar um perfil mais robusto ao setor de marcação. Um novo time, capaz de atender ao slogan “A Vez do Futebol” usado durante a campanha eleitoral, mas fiel ao princípio de saúde financeira que foi a marca deste primeiro ano de trabalho da diretoria comandada por Sant’Ana, 34 anos.

Segundo o presidente, a arrumação das contas deu ao Bahia capacidade financeira para contratar “mais dois ou três” do nível de Hernane, atacante que ganhou o apelido  Brocador graças aos 36 gols que marcou pelo Flamengo em 2013 e que disputou a Série A deste ano no Sport, onde era reserva.

Por falar em artilheiro, Kieza continua nos planos. Mas as palavras de Sant’Ana dão a entender que a negociação não tem evoluído como o torcedor tricolor espera. O Shanghai Shenxin, clube chinês que detém os direitos do atacante, é barreira difícil de transpor.

O papo é direto, embora nem todo assunto seja falado abertamente pelo dirigente. A situação de Charles, por exemplo, é um mistério que ele não revela. O ídolo foi deposto do cargo de técnico quando  faltavam duas rodadas para o fim da Série B e ganhou férias. O presidente fala também da possibilidade de fazer um amistoso em janeiro, sobre lançamento dos uniformes e diz que a intenção de fazer a pré-temporada no interior do estado dificilmente vai se concretizar.

O Bahia contratou Hernane e Luisinho até agora. Quantas contratações e quais posições devem ser anunciadas até a apresentação do elenco, dia 4?
Nossa  expectativa é contratar cerca de oito atletas. A gente tem buscado qualificar o elenco, não atingimos nossa meta em 2015.  Qualificar as laterais, a defesa, buscar jogadores no meio e talvez mais dois na frente. Nessa primeira parte, oito ou nove atletas seria um número razoável para começarmos com um elenco qualificado em 2016.

O foco é maior por jogadores da Série A ou da Série B?
A gente tem negociado com atletas tanto da Série B quanto Série A. Temos discutido mais perfil e características dos jogadores. Em 2015, pecamos em características de alguns jogadores como um volante de mais força física, jogadores de velocidade pelos lados. Foram duas carências que observamos. Precisamos de jogadores que completem essas características. Que a gente tenha um centroavante de área, mas também jogadores de velocidade que possam servi-lo, que a gente tenha criatividade no meio, mas também tenha uma força física, imposição maior. Sentimos isso na Série B. Nosso time é muito técnico e muito leve, então a gente tem tido esse cuidado a mais. E laterais também que tenham força física. Os que a gente conta hoje são de mais mobilidade, mais leves. Precisamos, dos dois lados, de jogadores com mais força física que possam até ajudar em bolas paradas e dar uma consistência maior pro técnico.

Volante e lateral então devem ser os próximos reforços?
Isso não depende do Bahia, depende das negociações. São as que estão mais perto, se vão se configurar não dá pra cravar. Mas pelo decorrer seriam os mais prováveis os anúncios do lateral e do volante.

O Bahia negocia com jogador de outro país sul-americano?
Não é o mais provável. Temos analisado mais três jogadores aqui da América do Sul, jogadores que temos gostado. Mas seriam negociações mais longas, que envolvem outros clubes. Destes três, dois têm vinculo. Mas não é nossa prioridade pela questão da adaptação. Nossa prioridade é trazer jogadores que, na teoria, já estejam adaptados a nossa cultura e calendário. O cara quando vem da Argentina, Uruguai, Chile, sente. O Inter, Cruzeiro, Atlético contrataram jogadores que demoraram pra encaixar, por exemplo. Se der pra trazer vamos trazer, mas sabendo que ele vai passar de quatro  a seis meses para se adaptar.

Houve contato por Paulinho, atacante do Flamengo, e Marinho, do Cruzeiro?
Quando fomos no Cruzeiro, contatamos alguns atletas. Marinho tem uma situação do exterior. O Cruzeiro disse que a prioridade era essa transferência, mas se não acontecer iria abrir possibilidade para os clubes brasileiros. Sobre  Paulinho, quando a gente conversou com o Flamengo, a informação que eu tive extraoficial é que a tendência era que ele fosse pro Corinthians (nota da redação: o atacante acabou acertando com o Santos).

Haverá pré-temporada fora de Salvador, como se esperava?
A gente teve negociação com uma cidade daqui da Bahia que caminhou bem até quando disputamos o acesso, depois a negociação parou. A tendência é que fique em Salvador. Talvez saia por uns dias para algum hotel no Litoral Norte, pro grupo ficar mais próximo e poder focar mais nos treinos. Mas a própria reforma que temos feito é para ter cada dia mais condição de fazer os trabalhos no clube. E que, quando a gente viaje, seja mais por estratégia comercial. O campo 2 (do Fazendão) deve ficar pronto para uso em março. Mudamos o campo por completo, vai ter novo sistema de irrigação, grama, enfim.

O que falta para o volante Yuri renovar com o Bahia?
O Bahia já tem um acordo com Yuri há mais de dois meses e com o Olaria há mais de um mês. Semana passada, falei duas vezes com o presidente do Olaria, ele me confirmou que estaria tudo ok, mas precisamos do trâmite burocrático. Está tudo definido, percentual econômico, investimento que o Bahia vai fazer. O Bahia traria o atestado federativo e ficaria com maior parte do direito econômico. O Olaria diz que aceita, mas não bota no papel. Quando tiver no papel vamos comunicar o tempo de contrato.

Dos jogadores que têm contrato até o meio do ano como Hayner, Cicinho, Valongo, Jailton, João Paulo, algum recebeu proposta?  O Bahia conta com eles ou negocia rescisão de algum?
A maioria das propostas e sondagens é pelos atletas mais jovens. Clubes de Pernambuco, Minas, Goiás, Pará, interior de São Paulo, Alagoas têm procurado atletas do Bahia. Os principais alvos de procura são esses sub-23 que já atuaram entre os profissionais. Nos mais experientes a procura tem sido bem menor, pelo menos por enquanto. Mas tem a possibilidade ainda de acontecer algumas mudanças. A gente tem trabalhado pra qualificar o elenco e, a depender das contratações que consiga fazer, a tendência é que encaixe alguns jogadores em outros clubes. Jogadores que a gente esperava um rendimento na Série B, mas não deram o retorno esperado.

Soube que Valongo teve uma atitude que desagradou a diretoria. O que houve?
Nada a comentar.

Charles já voltou das férias? Quando haverá uma conversa para definir o futuro dele?
O futebol profissional só volta no dia 4. Nei Pandolfo e Eder Ferrari têm trabalhado mais no dia a dia, mas o retorno do departamento só dia 4. Então,  novidade ou mudança só no dia 4.

Doriva indicou Eduardo Barroca, que já trabalhou no Bahia, para ser auxiliar fixo do clube caso Charles não permaneça?
A gente conversou sobre diversos profissionais quando ele foi montar a própria equipe. Ele trouxe dois auxiliares. Inicialmente queria trazer três, questão de auxiliar e preparador físico, a gente negociou, mas não tem nada negociado pro retorno de Barroca. Bom profissional, com quem eu converso até com periodicidade boa, mas não tem nenhum contato nesse sentido.

Com a saída de Eduardo Bahia, há chance do preparador de goleiros Ricardo Palmeira voltar?
Novidade só preparador de goleiro. Esse profissional será contratado com certeza antes, acredito que antes do ano novo. Depende mais da gente. Já sabemos o trabalho de cada um, metodologia. Não há chance de ser Ricardo. São outros dois profissionais que não estão na Bahia.

Já está definido como e onde será o lançamento do novo uniforme? O departamento de marketing pretendia fazer o evento na casa onde o clube foi fundado, na Carlos Gomes...
O lançamento depende da logística da Penalty. Nosso objetivo é se possível, no amistoso, já estar com o novo uniforme. No mais tardar na estreia (do Baiano, dia 31 de janeiro, contra a Juazeirense). Claro que a gente entende que depende da logística e tal, mas pra mim é bem simples: temporada nova temos que jogar com uniforme novo. A gente tem conversado bastante para, no último caso, estrear no jogo oficial. Mas nosso interesse seria jogar já num eventual amistoso com novo uniforme. Acho que é o ideal. O torcedor passa a ter proximidade com novos atletas e fica com clima de nova temporada.

Haverá outra contratação impactante como a de Hernane? De um camisa 10, por exemplo?
Eu acho que o futebol brasileiro nem tem meias assim que se destaquem e chamem tanta atenção. Talvez você diga cinco de nível excelente, mas de um custo que o Bahia não tem como pagar. Os principais meias do Brasil têm saído cada vez mais cedo. Centroavantes têm ficado, ido e retornado. Meia é uma posição muito complicada. Se vai ser possível trazer um jogador com a repercussão que Hernane teve depende dos clubes e próprios jogadores. Temos buscado jogadores de qualidade, independentemente se já são consagrados ou estão em crescimento. Capacidade para trazer mais dois ou três desse nível o Bahia tem, financeiramente falando. Mas se ‘negocialmente’ vamos concluir com êxito é um outro tema.

O quão confiante você está na permanência de Kieza?
No que depende do atleta, muito confiante. No que depende do clube chinês (Shanghai Shenxin), mais ou menos confiante. O clube tem repetido que gostaria que ele voltasse  e tem sido duro na negociação. Empréstimo eles têm recusado, segundo o intermediário da negociação. A gente está insistindo numa proposta em definitivo, mas uma que a gente possa pagar.

Como você reagiu às declarações de Alexandre Faria no Náutico? Novo diretor do clube pernambucano, ele falou que não pretende contratar jogadores do Bahia porque quer trabalhar com atletas vencedores.
Ele já procurou dois atletas do Bahia através do departamento de futebol. É um profissional com quem a gente tem bom convívio, mas boa parte do elenco ele ajudou a montar, né?

O que você projeta para o Bahia em 2016 e 2017?
Projeto que a gente mantenha a linha administrativa de reconstruir o Bahia com uma base operacional e financeira mais forte. Ser visto como clube e uma empresa interessante para se trabalhar e fazer negócio, pra se relacionar dentro do mercado de entretenimento. Que dentro de campo, o trabalho de reconstrução também tenha reflexo e consigamos objetivos esportivos, que é o que mais importa pro torcedor. Embora pra chegar nesse nível tenha um percurso, que, às vezes, o torcedor tem dificuldade de assimilar. Geralmente a expectativa por grandes nomes e contratações é maior. Já tivemos em 2015 um aumento de valor de marca, através de relatório de uma das principais empresas de consultoria. O Bahia, embora esteja na segunda divisão, é a maior marca do Nordeste. Tivemos crescimento de R$

Brasil, 31 de dezembro de 2015 - quinta-feira

Fonte: Correio da Bahia

Foto: Reprodução

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O zagueiro Kanu, um dos principais nomes da campanha de acesso do Vitória à Série A nesta temporada, acertou a sua transferência para o futebol belga. O atleta assinou contrato de dois anos e meio com o Oud-Heverlee Leuven, nesta terça-feira (29).

O jogador explicou a decisão de deixar o Leão. "Conversamos e resolvemos aceitar a proposta do Leuven, que é muito boa. Além disso, Bélgica é um país que me acolheu muito bem. Estou bastante empolgado com este retorno", disse.

Kanu ainda possuía mais seis meses de contrato com o time baiano. No entanto, uma cláusula em seu contrato previa a liberação do jogador, mediante pagamento de multa, caso houvesse proposta da Europa.

O jogador agradeceu o apoio que recebeu da torcida ao longo da sua passagem pelo clube. "Estou deixando o Vitória de coração partido. Me identifiquei muito com a torcida do Vitória e só agradeço pelo carinho e respeito que tive neste tempo de Toca do Leão. Não vai faltar torcida da minha parte para que o clube tenha ainda mais sucesso em 2016. O torcedor merece isso", afirmou.

Brasil, 31 de dezembro de 2015 - quinta-feira

Fonte: Correio da Bahia

Foto: Reprodução

 

A chegada de Maxi Biancucchi ao Bahia, no início de 2014, chamou a atenção de todos na época, por ter trocado o Vitória e ido para o maior rival. No entanto, até o momento, o atacante argentino não engrenou com a camisa Tricolor e não é unanimidade no Fazendão.

Diante da irregularidade em campo, Maxi, que tem contrato com o Esquadrão até o final de 2016, ainda não está confirmado como atleta do clube na próxima temporada. Após receber uma sondagem, o jogador pode pintar em clube da Série A do Campeonato Brasileiro.

No total, o argentino já atuou com a camisa Tricolor em 90 partidas, marcando 17 gols. Com as chegadas de Hernane e Lusinho, que atuam no sistema ofensivo, Maxi pode perder espaço e deixar o Tricolor no próximo ano.

 
Vendido pelo Bahia para o Benfica em 2014, o meia Anderson Talisca pode voltar ao futebol brasileiro em 2016. Isto por que a jóia revelada na base tricolor está na mira de três equipes brasileiras, segundo informações da imprensa portuguesa.
 
De acordo com o tradicional jornal ‘A Bola’, de Portugal, Talisca despertou o interesse de Corinthians, Cruzeiro e Flamengo no Brasil, além de também contra com o interesse do West Ham, da Inglaterra. O Palmeiras não foi citado pelo diário português, mas poder ser mais um a entrar na briga para contar com o atleta.
 
O jogador, que ganhou destaque no início de carreira atuado na Europa, perdeu espaço no Benfica, e por conta disso pode ser emprestado pelos portugueses nesta janela de transferências de fim de ano.
 
Na atual temporada européia, que chegou à metade neste mês de dezembro, Talisca atuou em 14 partidas, sendo titular em oito delas. Situação diferente do início que o ex-tricolor teve quando chegou em Portugal, quando marcou oito gols nas primeiras seis partidas pelo Benfica.
 
Talisca custou cerca de R$ 13 milhões aos cofres do Benfica, e chegou a despertar o interesse de gigantes da Europa, como o Chelsea, na primeira temporada jogando em Portugal.

 

O atacante Marinho, que chegou a ser especulado como um possível reforço do Bahia para a próxima temporada, pode ir para o Sport. O jogador do Cruzeiro é um pedido do técnico do time pernambucano Paulo Roberto Faclão aos dirigentes do Leão da Ilha.

A diretoria de futebol do Sport já sondou Marinho, mas aguarda uma definição entre o próprio jogador e o clube mineiro. De acordo com o empresário do atleta, Jorge Machado, já houve um contato preliminar com pessoas ligadas ao clube de Recife, mas a situação só vai se desenrolar depois de uma definição junto ao Cruzeiro.

"Tivemos um contato, mas antes de tudo temos que resolver as coisas com o Cruzeiro. Ele tem mais três anos de contrato e temos que ver se vai ficar, se vai rescindir...", revela o agente ao Globo Esporte.

Revelado pelo Internacional em 2010, Marinho  jogou por Caxias, Paraná, Ituano, Goiás, Náutico e Ceará, onde começou neste ano e foi destaque no primeiro semestre. No Cruzeiro, Marinho realizou apenas 12 jogos e marcou um gol.

 

Quatro jogadores com idade de júniores vão ser integrados ao elenco profissional do Vitória na próxima temporada. O meia-atacante Yan, 17 anos, o lateral-direito Álef, o meia Nickson e o goleiro Caíque, os três com 18 anos, não vão disputar a Copa São Paulo e vão permanecer em Salvador trabalhando na Toca do Leão.

Revelado na divisão de base rubro negra, o quarteto vai ser promovido ao time profissional e inicia a pré-temporada no próximo dia 5 junto com todo o elenco do Vitória. Dos quatro atletas, Yan e Nickson já tiveram oportunidades na equipe de cima nesta temporada.

Já Álef e Caíque nunca entraram em campo pelo time profissional do Leão. Uma equipe multidisciplinar com psicóloga, fisiologista e analistas de performance vai estar a serviço dando sustentação aos quatro jogadores no processo de transição ao grupo principal do Vitória.

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O Bahia promete começar a temporada incrementando o setor ofensivo: segundo o gerente de futebol Éder Ferrari, serão apresentados três atacantes ainda nesta semana.

O dirigente não confirmou nomes, no entanto, não negou que o Tricolor esteja conversando com o velocista Luisinho, destaque do Santa Cruz na Série B. "Ainda estamos sondando mais atacantes. Mas o que posso afirmar é que o Bahia está fechado com três, e vai divulgar durante a semana", disse Ferrari.

Com 24 anos e 'garçom' da Segundona, Luisinho estaria cotado por outros times - entre eles o Botafogo - por conta do bom desempenho. Ele distribuiu 11 assistências, número igualado apenas por  Marcelo Toscano, do América-MG.

Mais apostas

Outra vinda possível é a de Marinho, do Cruzeiro. O empresário do jogador, Jorge Machado, confirmou que está conversando com o departamento de futebol do Esquadrão de Aço, mas diz que a negociação deve demorar mais tempo.

"Se o Bahia vai apresentar três atacantes nesta semana, um deles certamente não será o Marinho. Estamos conversando, até pela  proximidade que eu tenho com a direção do clube, mas ainda não está nada definido", afirmou o agente do atacante.

Segundo Machado, o que falta é resolver a situação de Marinho na Raposa para saber se ele será aproveitado. "Precisamos definir a situação dele no Cruzeiro. Até lá não temos como dizer se o negócio seria por empréstimo ou venda", explicou. Com 25 anos, Marinho teve boa passagem pelo Ceará na Série B deste ano. Marcou quatro gols até migrar para o Cruzeiro.

 

Salvador, 21 de dezembro de 2015 - segunda-feira

Fonte: A Tarde On Line

Foto: Reprodução

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