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Sumido, Walter Pinheiro resolveu retornar ao Senado para votar no caso Aécio
 
Sem partido desde que pediu desfiliação do PT, o senador Walter Pinheiro se recusa a falar sobre questões políticas há algum tempo. Não foram raras as oportunidades em que foi instado a tecer comentários diversos sobre a situação de instabilidade institucional vivenciada no Brasil. Rejeitou telefonemas, inclusive por intermédio da assessoria de imprensa. Sim, ele é um senador da República, mas, pouco depois da primeira votação do impeachment de Dilma Rousseff, em maio de 2016, pediu licença da Casa para vir à Bahia ser secretário estadual de Educação. À época da escolha feita pelo governador Rui Costa para a pasta, houve surpresa por parte do “PT raiz”, que questionou a premiação de um ex-filiado com um cargo expressivo – com orçamento robusto se comparado a outros postos. O secretário, entretanto, incorporou um espírito discreto e ficou restrito a comentar ações da pasta. Em seu lugar, o suplente Roberto Muniz (PP) votou seguindo as recomendações do grupo político que construiu a candidatura de ambos em 2010, e tudo se manteve sem sobressaltos. Muniz votou até mesmo na votação definitiva da saída de Dilma, momento em que, tradicionalmente, políticos com mandato buscariam os holofotes. Pinheiro parecia ter deixado de lado as questões nacionais. Ou então preferiu se calar para não ser atingido pelo caos político que se transformou Brasília. Com tantos políticos com telhado de vidro, o silêncio é uma alternativa viável para passar despercebido. Eis que, quando o Senado define o futuro político de Aécio Neves (PSDB-MG), decidindo sobre o cumprimento de medidas restritivas contra o tucano, Pinheiro resolve renascer das cinzas. Foi exonerado por Rui Costa, temporariamente, tendo como objetivo participar da apreciação da polêmica matéria. Votou a favor da manutenção do afastamento do tucano, tal qual os pares baianos. Pinheiro manteve a coerência. Seguiu a mesma linha de quando decepcionou o antigo amigo, Delcídio do Amaral (sem partido – MS). O senador, que teve a prisão decretada pelo STF em novembro de 2015, também vivenciou uma situação similar no Senado e teve a prisão autorizada pelos companheiros de Casa, incluindo o então correligionário Walter Pinheiro. Naquele momento, foi o voto de Pinheiro o mais dolorido para Delcídio, segundo relatos de pessoas próximas ao sul-mato-grossense. Um dia antes da operação, ambos tinham jantado juntos e os ex-petistas discutiam a conjuntura política nacional. Talvez agora Delcídio sinta certo conforto.
 
Brasil, 18 de Outubro de 2017
Por Redação AlegriaNews|Foto: Reprodução| BN 

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